O cansaço não é sinal de fraqueza, mas um chamado do corpo, da mente e do espírito para uma pausa sagrada. Ele surge quando estamos sobrecarregados e nos convida a silenciar o ruído externo, para que possamos nos reconectar com o nosso Eu mais profundo. Descansar, nesse contexto, é um ato de amor-próprio, de humildade e de sabedoria — é reconhecer nossos limites e permitir a regeneração da energia vital.
Desistir, por outro lado, é diferente de descansar. Enquanto o descanso nos fortalece para continuar, a desistência representa um afastamento do nosso propósito e da jornada de evolução espiritual. Todos enfrentamos provações no caminho, mas elas fazem parte do processo de crescimento. Parar para respirar não é abandonar a missão, é preparar-se melhor para segui-la.
Receber o cansaço com compaixão é fundamental. Ao invés de julgá-lo com frustração, acolha-o com gentileza. O autocuidado é o solo fértil de onde brota a força necessária para seguir em frente — com mais clareza, presença e verdade em cada passo.
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